sexta-feira, 25 de julho de 2008

Passarinhos sabem das coisas

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Ele era daqueles camaradas que percebiam logo a utilidade das coisas, em sua profissão, celular era a ferramenta que faltava.

Mas também percebia os perigos pertinentes a engenhoca, tratou logo de comprar um fone de ouvido, assim o celular ficaria o mais longe possível de seu cérebro.

Os aparelhos foram se sucedendo desde o "tijolão" até o mais recente com GPS, mas sempre com o fone de ouvido apropriado.

Com um incômodo que passou a ser diário, tratou de ligar para um médico - com o celular logicamente - que o enviou a outro e a outro.

Resultado: câncer. Usava o celular longe do cérebro mas perto do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente).

Nem o passarinho escapou.
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