sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O trabalho liberta

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Não acreditaram na frase...
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O trabalho liberta

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CRACÓVIA, Polônia (Reuters) - Os cinco homens detidos pelo furto da placa de metal que ficava sobre o portão do campo nazista de Auschwitz agiram motivados pelo valor financeiro do objeto, e não por ligação com qualquer grupo neonazista, disse a polícia polonesa na segunda-feira.

O furto, que ocorreu na sexta-feira, atraiu ampla condenação mundial, especialmente de grupos judaicos e israelenses. As autoridades polonesas haviam dado prioridade máxima à recuperação da placa, que diz "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta").

"Podemos dizer que nenhum dos cinco é membro de um grupo neonazista (...). Sua intenção era sem dúvida relacionada ao roubo. Podemos decidir mais tarde se o crime foi encomendado ou se eles agiram por iniciativa própria", disse o delegado Andrzej Rokita, da cidade de Cracóvia, em entrevista coletiva.

(Reportagem de Wojciech Zurawski)

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Acostamentos

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O real motivo desse pessoal usar tanto o acostamento para transitar: memória atávica.
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É um retorno ao primeiros momentos da concepção, da época em que suas mães perambulavam por essas paragens.
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Acostamentos

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Alguns motivos:
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Pressa
Atraso
Desrespeito
Megalomania
Falta de educação
Egoismo
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Acostamentos

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O trânsito é ruim, e fica pior quando motoristas não respeitam o espaço do acostamento, transitando em alta velocidade para ganhar alguns metros e forçando a entrada em frente a outros motoristas que respeitam o andamento das filas.
E eu fico me perguntando o motivo de fazerem aquilo.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EA

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Tenho de confessar...
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Eu já fui um empresário. Um empresário da pior espécie, eu tinha sócios.
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No começo era tudo muito
ingênuo, fazer alguns pequenos trabalhos, mandar no próprio nariz. E se nada desse certo, a perda não seria muito grande. "Melhor se arrepender de ter feito, do que ficar imaginado como seria..."
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Mas a coisa foi acontecendo, a adrenalina pelos prazos, o dia de faturamento. Depois do primeiro trabalho, o segundo que já era mais expressivo, nossos olhos começaram a crescer, parecia tudo fácil. A pequena grana que entrava, mas que não chegava até em casa, ia tudo em investimentos, novos computadores - ainda lembro do primeiro AT286- um espaço maior.
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Eramos imbatíveis no que fazíamos. Os horizontes alargavam-se. Aquilo tornou-se um vício.
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Mês a mês, a quantidade de "colaboradores" era cada vez maior. Como para todo viciado, uma legião de interesseiros começaram a nos rodear - legião é um bom termo. A coisa se avolumava.
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Reuniões noite a dentro, para discutir assuntos de altos interesses, equivalentes a saber o sexo dos anjos ou quantos demonios podem dançar na cabeça de um alfinete. Sabe aquele ditado do cachorro que corre atrás do próprio rabo?
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Eramos imbatíveis na técnica, mas em administração...
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Haviam os interesseiros, que alimentavam os nossos vícios; haviam os impostos que tomavam sem esforço boa parte do que imaginávamos que era nosso; havia também uma maçã podre na caixa, esteve ali o tempo todo, mas a adrenalina correndo, o vício, a cegueira, não nos deixou perceber a corrosão interna. Criamos um monstro. Um monstro que devora tudo o que está a seu alcance, parte para seus supostos iguais e por fim devora a si mesmo.
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Tempos recessivos e mesmo assim continuei. As frases eram: "melhor pingar que secar de vez..."; "manter a bicicleta rodando..." Ledo engano. Pingava, a bicicleta continuava rodando, mas ladeira abaixo para dentro de um buraco.
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Demorou mas sai. Já faz tempo, mas escolhas erradas arrastam-se por anos.
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Não sou mais empresário. Parei com as drogas.
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